sábado, 5 de janeiro de 2008

A revolução bolivariana e as farc, a um passo do terrorismo


Quem quiser fechar os olhos para uma realidade que está aí que feche. O general Hugo Chàvez, presidente (por pouco não vira vitalício) da Venezuela, e defensor de uma “revolução socialista bolivariana”, numa duvidosa exaltação a Simon Bolívar, tem cantado em prosa e verso que deseja ver a América Latina numa só revolução, e para a sua fantasia política já conta com o apoio de alguns países como Cuba e Bolívia. Além disso, flerta com outros países, inclusive a Argentina.

Com o Brasil o caso é de paixão – entre tapas e beijos.

Mas o que chama a atenção agora é a demonstrada e assumida relação entre Chàvez e a guerrilha colombiana representada pelas FARC. Intimidade capaz de promover a devolução de alguns dos reféns mantidos pelos guerrilheiros.

Uma leitura apressada pode ver neste ato espalhafatoso do general Hugo Chàvez um ato de solidariedade.

No entanto, faço uma leitura mais apurada. A idéia fixa que move os interesses de Hugo Chàvez não tem nada a ver com solidariedade.

Após a repreensão que levou do rei espanhol o general Chàvez vive buscando algum fato político que o recoloque na ordem do dia da imprensa latino-americana e mundial, e neste sentido a sua aparição na mídia mundial como um “papai noel dos parentes dos seqüestrados” que mesmo após o natal promete e deverá cumprir com a devolução de alguns reféns dos guerrilheiros colombianos, num desafio que nem mesmo o governo da Colômbia conseguiu vencer.

Dessa forma, o general Chàvez faz seu proselitismo político perante a opinião pública internacional, e que poderá contribuir para estreitar ainda mais a sua ligação com os guerrilheiros.

Este casamento, ou será uma união estável?, poderá redundar na criação de um braço armado do general Chàvez em sua tão falada “revolução bolivariana”, constituindo-se numa verdadeira ameaça à paz em nosso continente.

O Brasil já vinha sentindo a presença de guerrilheiros das FARC em nosso território, especificamente na amazônia, inclusive a imprensa nacional já registrou alguns incidentes com as forças do exército brasileiro.

É o caso de colocarmos as barbas de molho. O Chàvez poderá se tornar o Bin Laden da América Latina, com todos os ingredientes típicos dos líderes terroristas internacionais.

Todo o cuidado é pouco. Não dá para bater palmas para os malucos de plantão que teimam em aparecer no mundo.
Que Deus nos proteja!

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